sexta-feira, 5 de abril de 2024

Hão de florir sempre cravos

Entrado o mês de Abril, partilhamos um poema de Luísa Ducla Soares, enviado pelo professor Jorge Santos.

25 de abril


Era um dia puro e limpo,

Aquele dia de abril,

Em que as ovelhas do medo

Fugiram do seu redil.

 

Um dia que amanheceu,

Com os capitães da guerra,

A lutarem pela paz

Com gente da nossa terra.

 

Dia de cravos vermelhos,

Nos canos das espingardas,

Dos gritos de liberdade

Nas bocas amordaçadas.

 

Não pode morrer abril,

Que nós não vamos deixar.

Hão de florir sempre cravos,

Basta alguém os semear.





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